Figureiras de Taubaté e a arte do cotidiano

As Figureiras de Taubaté são artistas populares do Vale do Paraíba, em São Paulo, que recriam com barro imagens e personagens do dia a dia ou do imaginário. Aquele cenário de cidade do interior, sabe?

A arte é tradição de mais de um século e meio; uma herança com muita influência portuguesa.

Início

A tradição das Figureiras teve início há mais de 150 anos, com a chegada dos Frades da Prdem de São Francisco.

Na época, os presépios eram muito populares. Quem tinha mais dinheiro importava as peças da Europa e os mais pobres produziam os seus. Essa produção própria ganhou destaque com D. Maria da Conceição Frutuoso Barbosa.

Ela era faxineira no Convento de Santa Clara, em Taubaté e, ao encontrar no local uma imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, se ofereceu para restaurar a imagem. Permitiram e então ela buscou no rio Itaim a argila. O resultado surpreendeu! Ela ficou famosa por essa restauração e se tornou muito influente na região.

Os demais artesãos criavam ali pequenas esculturas de barro representando o Divino, santos, presépios e outros temas religiosos.

Mas com o passar do tempo alguns começaram a diversificar a produção, criando símbolos folclóricos do vale do paraíba, como bois, carneiros, aves e raposas.

Um concurso realizado na cidade, em 1979, pedia que os participantes criassem um símbolo do artesanato local. A peça vencedora tinha o formato de um pavão, daí vem a fama da figura azul.

Reconhecimento

Com a inauguração da Rodovia Presidente Dutra, em 1951, a região de Taubaté começou a receber turistas e assim a cultura popular local ganhou atenção.

Atualmente a arte é propagada por um grupo de artesãos divididos em suas sedes, trabalhando para preservar a tradição com cursos e oficinas e produzindo produtos para comercialização.

Da mesma forma como o jongo é a forma musical mais representativa de São Paulo, as peças criadas pelas Figureiras de Taubaté representam hoje um dos exemplos icônicos do artesanato desse estado.

http://figureirosdetaubate.com.br

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Travessas para todos os gostos!

Produzir uma mesa bem bonita e receber amigos e familiares para uma refeição em casa é muito bom né?!

Escolher as louças, enfeites, vasilhas e detalhes fazem a diferença e até agregam um sabor mais especial tanto na comida quanto no momento. 

Mesa posta é mais do que uma refeição juntos, é o prazer de compartilhar alimento e tempo com quem a gente ama! 

Para te inspirar na hora de receber pessoas em casa com a mesa posta, fizemos uma seleção de peças entre travessa, cestinho e bowl feitos por mãos de artistas brasileiros de diferentes regiões do Brasil.

O artesanato vai enriquecer a experiência de mesa compartilhada e impressionar seus convidados!

Vale do Jequitinhonha

Impossível não identificar de cara a arte das mulheres do Vale do Jequitinhonha! De cerâmica, as travessas acima foram feitas pelas artesãs Tereza e Aline, respectivamente.

Acre

As vasilhas em látex são produzidas pela Etnia Huni Kuni, no Acre. 

Uma das características dessa etnia pe que cada um deles se autodenomina huni kuin, homens verdadeiros, ou gente com costumes conhecidos. Eles habitam a fronteira brasileira-peruana na Amazônia ocidental. 

 

Mato Grosso do Sul

Feito em cerâmica avermelhada,  a travessa de peixe é produzida pela etnia Terena, no Mato Grosso do Sul.

A cerâmica é feita com três tipos de argila e tem coloração e polimento peculiares. 

Peças tradicionais em cerâmica da etnia Kadiwéu, feita exclusivamente por mulheres que utilizam uma variedade de grafismos para decorá-las. Os pigmentos da pintura são conseguidos de areias e os detalhes são envernizados com a resina do pau-santo. 

Travessa de madeira feita por artesãos do estado do Mato Grosso do Sul.

Goiás

Tigela em cerâmica, em tom natural, feita por artesãos de Minas Gerais. 

Amazonas

Porta Pão Tuyuca, feita de fibra de piaçava por povos originários do Amazonas. O tingimento é natural com urucum e jenipapo, principalmente.

Mato Grosso

Potes de bichos feitos em cerâmica zoomorfa com pintura tradicional da etnia Waurá, do Mato Grosso. Os Waurá são grandes ceramistas, conhecidos pelas grandes paneças, chamadas Kamalupe. 

No Xingu somente os Waurá e Yudjá dominam o uso do barro na confecção de panelas, formatos e figuras zoomorfas. O tingimento é natural!

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A tecelagem manual de Minas Gerais

O Estado de Minas Gerais é uma riqueza diversa do artesanato, reconhecido nacional e internacionalmente. A abundância de recursos naturais, como ouro e prata, explorados no Ciclo do ouro, no século XVII, fez com que o Estado ganhasse influência artística europeia, principalmente portuguesa e italiana. Isso de deve à alta demanda de construções de igrejas, com ornamentação exageradamente carregada e o uso de ouro, com obras de arte esculpidas por artesãos europeus que ensinavam seus saberes aos artistas locais. 

Essa história da tradição artística mineira permeia todo o artesanato brasileiro e tornou Minas Gerais um polo de atração pela sua variedade de obras, técnicas e matérias-primas. 

Uma das mais difundidas nacionalmente é a tradição da tecelagem manual!

Origem

Essa tecelagem foi introduzida pelos colonizadores portugueses que trouxeram rocas, cardas e outras ferramentas para urdir e tecer os fios. Começaram a tecer fios rústicos de algodão e lã, utilizados pelos povos escravizados. 

A técnica, rudimentar, abrangia a colheita do algodão.

Nessa mesma época, colonos e pessoas menos favorecidas vieram de Portugal com os saberes da tecelagem e encontraram nessa prática uma forma de subsistência no Brasil.

Atualmente

Atualmente, a arte da tecelagem manual se espalhou por todo o Estado de Minas Gerais, sendo mais comum nas regiões Sul, Oeste e no Triângulo Mineiro.

Sisal, taboa, palha de milho, taquara entre outros elementos são materiais usados desde a chegada da tecelagem no país. Mas nos dias de hoje, o algodão e as sobras de malhas são muito utilizados pelos artesãos mineiros. 

Cores vibrantes, padrões geométricos e versatilidade nas composições fazem dos tapetes artesanais mineiros serem sucesso na decoração. Além disso, a indústria têxtil mineira contribui economicamente a comunidades locais e mantém viva a história do Estado que é um dos berços do artesanato brasileiro.

O tear mineiro e a Paiol

A Paiol tem uma relação afetiva muito forte com o tear mineiro. 

Foi com esse tipo de produto que nossa história começou, quase 20 anos atrás. 

Hoje os tapetes, passadeiras e lugares americanos ainda são um dos nossos sucessos de vendas!

Inspiração

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Casa e fotos: Leonardo Ferreira

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Povos Yanomami e Ye’kwana lançam chocolate para combater garimpo na região

A Terra Indígena Yanomami (TIY) é o maior território indígena brasileiro e abriga os povos Yanomami e Ye’kwana. A populações é de 25 mil pessoas e 700 pessoas, respectivamente, distribuídas em 321 aldeias.
Segundo o Instituto Socioambiental (ISA), os Yanomami são considerados o maior povo indígena do planeta a manter seu modo de vida tradicional.
O garimpo é a maior ameaça a essa diversidade há muito tempo, mas atualmente o problema tem se intensificado. Hoje, o território registra a maior invasão garimpeira desde a corrida do ouro nas décadas de 1980 e 1990. Desta forma, o cacau – outro ‘ouro’ da floresta – tem despontado como alternativa econômica para valorizar a floresta em pé e se contrapor à atividade garimpeira, que acaba atraindo parte da população indígena. 

Diante disso, os Yanomami e os Ye’kwana lançaram em dezembro de 2019 o primeiro chocolate com cacau nativo da Terra Indígena Yanomami.

O Chocolate

A primeira safra de cacau colhida na TIY deu origem a um lote de chocolate produzido pelo chocolatier César de Mendes. O produto é único! Traz no sabor o valor inestimável de preservar a floresta, o território e o conhecimento tradicional Yanomami e Ye’kwana.
O cacau desse primeiro lote de chocolate Yanomami é nativo, beneficiado na comunidade Waikás e transformado em mil barras de 50g por Mendes em sua fábrica, no Pará. Em cada barrinha a gente encontra 69% de cacau, 2% de manteiga de cacau e 29% de rapadura orgânica. “Esse é um chocolate com presença na boca. Tem persistência prolongada e agradável, com doce equilibrado”, comenta Mendes.
A previsão é que um total de 1.142 pessoas, de cinco comunidades, sejam beneficiadas pelo projeto do Chocolate Yanomami.
O produto pode ser adquirido pelo site do Chocolates De Mendes.

Bioeconomia

Valorizar as populações tradicionais e o saber da floresta tem um potencial que vem se mostrando cada vez maior para a chamada bioeconomia. Cacau, pimenta, ervas, insetos, mel, cogumelos, ativos para cosméticos e alimentos são uma fração mínima e significativa do que pode nos ensinar e fornecer a floresta.
Para que isso se torne realidade, é preciso preservar a Amazônia e suas populações do garimpo ilegal, do desmatamento, da grilagem e de tantas outras ameaças que se avolumam nesse governo federal. É preciso tratar a floresta com a devida reverência, levando em conta o potencial que ela traz e toda a riqueza cultural e biológica que se perde com a devastação.
Definitivamente, barra de chocolate Yanomami é apenas o começo!

Fotos: Mateus Mendes
Edição: Mônica Nunes
Fonte: Conexão Planeta 
Leia a matéria completa em:  
https://conexaoplaneta.com.br/blog/chocolate-com-terroir-amazonico-cacau-nativo-e-comunidades-tradicionais/

Marcos de Sertânia e a sua genuína expressão da realidade

“A CACHORRA Baleia estava para morrer. Tinha emagrecido, o pelo caíra-lhe em vários pontos, as costelas avultavam num fundo róseo, onde manchas escuras supuravam e sangravam, cobertas de moscas. As chagas da boca e a inchação dos beiços dificultavam-lhe a comida e a bebida.” Graciliano Ramos, Vidas Secas, 1938.

A personagem eternizada por Graciliano Ramos nos traz à tona uma realidade genuinamente brasileira. Não é apenas a história de uma cachorra que precisa ser sacrificada por conta da raiva, mas sim a miséria e o sofrimento de muitos brasileiros do sertão nordestino que precisaram deixar sua terra natal em busca de uma vida melhor. 

É nesta realidade que o artista Marcos Paulo Lau da Costa encontra a inspiração para as suas criações. Conhecido como Marcos de Sertânia, ele é um importante representante da escultura em madeira no Brasil. Nasceu em Sertânia, Pernambuco, em 1974, e vem de uma família tradicionalmente de agricultores e também artesãos, que tinham como principal atividade produzir utensílios domésticos e esculturas de boi. Marcos decidiu evoluir essa tradição, e começou a retratar figuras esqueléticas pela fome provocada pela seca, marcadas por dramaticidade e tristeza. 

FOTO: Daniela Nader

Marcos é da nova geração de mestres artesãos que revolucionaram a arte popular brasileira com seu estilo único e lírico sobre a realidade do nosso povo. As formas exageradamente alongadas das figuras, sendo até desproporcionais, revelam o lirismo existente nesse sofrimento que é tão real e, que nessas peças, parece tangível. O artista já experenciou pessoalmente a falta de recursos para se ter uma vida mais confortável quando era mais jovem, então consegue expressar genuinamente essa realidade em suas peças

Marcos já foi comparado a Cândido Portinari, que eternizou a cultura nordestina em seus quadros repletos de sentimento. Suas esculturas estão em diversas partes do mundo, em galerias e projetos de arquitetos renomados. 

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Dia de Santos Reis!

Assim como a música de Tim Maia, o Brasil celebra a data do Dia de Reis em grande estilo. Por ser o país mais católico do mundo, suas celebrações costumam passar por essa tradição religiosa. Uma das festividades mais conhecidas em todo o território nacional é, então, a Folia de Reis, que acontece no dia 06 de janeiro.

A origem da Folia de Reis (ou Reisada e Festa de Santos Reis, como também é conhecida),  é portuguesa e espanhola, trazida para o Brasil no século 19. Ela celebra a visita dos três reis magos (Gaspar, Melchior e Baltazar) ao menino Jesus.

Tradicionalmente, a Folia de Reis, em alguns lugares do país, começa a ser realizada do dia 24 de dezembro (véspera do nascimento de Jesus) e vai até o dia 6 de janeiro, quando os Reis Magos chegam a Belém.

Quando a Estrela de Belém apareceu para os três, eles foram ao encontro de Jesus, levando consigo três presentes que possuíam cada um uma simbologia:

Ouro – realeza
Incenso -divindade e fé
Mirra – imortalidade

 

 

No dia 6 de janeiro, é tradição também retirarmos os adornos e objetos natalinos de nossas casas. Em algumas cidades brasileiras, existem as Companhias de Reis, quando pessoas visitam as casas tocando músicas e dançando para celebrar o encontro dos reis magos com Jesus.

A Companhia de Reis é formada por diversas pessoas com funções distintas: mestre ou embaixador chefe da folia responsável por organizar todos os detalhes; contramestre, os três Reis Magos, os palhaços, alfeires (carrega a bandeira do grupo); e foliões.

Normalmente suas vestes são coloridas e festivas e seguem o estilo e cultura de cada região, e adornam inclusive seus instrumentos, que geralmente são a viola, o reco-reco, tambores, acordeão, sanfonas, pandeiros, gaitas, etc. Cada Companhia tem a sua bandeira ou estandarte, com seu brasão de identificação.

Esta celebração é realizada em inúmeras cidades do interior do país, e faz parte do calendário turístico de diversas delas. 

Tikuna – Um povo lutador e que sobrevive à contemporaneidade

Foto: Acervo Museu do Índio, 1930

A etnia Tikuna, localizada na fronteira entre o Peru e o Brasil, mostra a força de um povo que resiste ao tempo e às adversidades. Os Tikuna formam o povo indígena mais numeroso da Amazônia, com aproximadamente 50 mil indivíduos, divididos entre Brasil, Peru e Colômbia.

Os tikunas possuem uma dinâmica muito singular na divisão de tarefas e responsabilidades dentro de uma aldeia. Segundo a Britannica Escola, eles se organizam em dois grupos ou clãs: um com nome de aves e outro com nome de plantas ou animais. As pessoas que pertencem a certo clã não podem se relacionar amorosamente ou casar-se com as do outro grupo.

Foto: Jussara Gruber , 1978

Essa etnia possuem uma língua própria, sendo uma língua tonal, ou seja, uma mesma palavra pode significar coisas diferentes, mudando o tom das suas sílabas.

 As atividades principais dos tikunas são a pesca e o cultivo de espécies nativas como mandioca e cará. Eles ainda realizam diversos rituais para marcar momentos importantes, como a festa da Moça Nova, que é a passagem da infância para a puberdade das meninas da aldeia. Nessa ocasião, os homens usam máscaras cerimoniais feitas com cascas de árvores e pinturas com pigmentos naturais.

Foto: Frei Arsênio Sampalmieri, 1979

Essa população numerosa não foi o suficiente para evitar a exploração de seringueiros e madeireiras das florestas da região ao longo do século XX. A disputa mais conhecida foi o Massacre do Capacete, em 1988, quando 14 tikunas, entre crianças, mulheres e homens, foram cercados e mortos por um funcionário de um fazendeiro. Essa violência, a proliferação de doenças trazidas pelos colonizadores, entre outros elementos, colocaram toda essa população em alto risco, além de destruírem o processo de sustentabilidade de suas atividades e a preservação da sua cultura e identidade.

O que se manteve vivo e forte é o artesanato dessa etnia, que engloba chocalhos, máscaras de animais em madeira e bonecos. Mas o trabalho mais difundido é o de cestaria Tikuna, feita com palha de tucumã seca. As peças, tingidas naturalmente através da extração de corantes de espécies da vegetação nativa do local, são trançadas normalmente pelas mulheres da aldeia. São peças que contam a história de um povo e sua trajetória de luta que atravessa os séculos.

Você conhece a riqueza natural e cultural de Alter do Chão?

A região de Santarém e Alter do Chão tem sido tema de diversas matérias na mídia nos últimos meses, por conta de diversas polêmicas relacionadas a incêndios ilegais e desmatamento da floresta nesta área. Mas o que não podemos deixar de lado é a riqueza natural e cultural dessa região do norte do Brasil.

Alter do Chão é um dos distritos de Santarém, no Pará. Ele fica na margem direita do Rio Tapajós, e é o principal ponto turístico de Santarém, pois abriga uma praia de água doce considerada a mais bonita do mundo, segundo o Jornal inglês The Guardian.

Alter do Chão era habitada majoritariamente por comunidades indígenas da etnia Borari. Ainda é possível encontrar peças ornamentais e utilitárias feitas de barro em algumas áreas, muitas delas em forma de cabeça de urubu, círculos, cachimbos, além de objetos como jarros, fogareiros, entre outros utilitários. Além disso, tem-se mantida a celebração de duas festas anuais tradicionais dessa etnia. O “Festival Borari” que acontece todos os anos no mês de julho, e o “Sairé”, que é realizado em setembro, sendo estas duas das manifestações religiosas mais antigas praticadas na aldeia dos Boraris.

O que se tem muito vivo e presente nessa comunidade é o artesanato feito com a palha de tucumã, planta abundante na região e extraída de forma sustentável pelas pessoas que produzem as peças. Cestos feitos dessa palha tingida naturalmente produzidos por diversas comunidades de Santarém e de Alter do Chão. Essa atividade ancestral se torna fonte de renda de diversas famílias e mantém viva a tradição dos nossos povos originários.

Aqui na Paiol, temos diversos produtos oriundos dessa região tão rica de história e de nossa identidade!

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A releitura do Presépio por artistas Brasileiros

Neste post aqui contamos a história do Presépio, como ele surgiu e se popularizou pelo mundo.

Com a popularização, os presépios foram sendo feitos de diversos tamanhos e materiais a fim de se adequarem nos lugares e estilos de decoração.

Trouxemos aqui alguns modelos moldados pelas mãos de artistas brasileiros importantes na nossa cultura! Todos estão disponíveis em nossa Loja Virtual.

Presépio Do Leonildo de Caruaru – PE

Presépio Mini Cerâmica Micheli – PE

Mini Presépio Laidjane – PE

Presépio Palha De Milho – GO

Presépio Chuva de Pássaros – Figureiras de Taubaté

 As figureiras de Taubaté formam o núcleo de produção artesanal tradicional mais antigo do Brasil, com mais de 100 anos de história.

A própria palavra “figureira” continua não dicionarizada e remete a ideia das artesãs moldarem figuras de presépio, como o boi, o cavalo, a ovelha, etc., em argila. A primeira figureira de Taubaté foi Maria Conceição Frutuoso, que restaurou com o barro do rio Itaim, uma imagem da santa Imaculada Conceição que ficava na Capela de Santa Clara, em 1909.

 

A origem do Presépio

A história é de mais de 2 mil anos atrás, quando Maria, uma mulher virgem e muito religiosa, foi escolhida para ser a mãe do Filho de Deus. Ela estava noiva de José, um marceneiro em Nazaré. A gravidez foi anunciada a José por anjos que lhe visitaram para lhe explicar da missão que ele e a futura esposa teriam. Casaram-se e viajaram à Belém. Ao chegar no destino,  não havia mais lugares para se hospedarem e assim ficaram em uma estribaria. Naquela noite e naquele lugar simples, nasceu o Menino Jesus. Ali receberam a visita de pastores, animais e reis magos.

Essa é a cena representada pelos presépios.

Origem do Presépio

O primeiro presépio foi montado em Greccio (cidade perto de Roma, na Itália) por São Francisco de Assis, no Natal de 1223. Ele queria explicar para as pessoas como foi o nascimento de Jesus Cristo. Sem saber exatamente como ilustrar a história, teve a ideia de pegar argila e montar bonecos de barro.

Depois desse dia, lá pelo século XVIII, montar presépio dentro de casa virou tradição cristã e se popularizou, ganhando o mundo. Inicialmente era montado somente dentro das igrejas, mas com o passar do tempo ganhou as casas de católicos e hoje é possível ver o cenário em lojas, empresas e lugares públicos. 

No Brasil, quem montou o primeiro presépio foi Gaspar de Santo Agostinho, no século 17, em Olinda/PE.

Personagens

Tradicionalmente os personagens representados são: 

Virgem Maria, José, menino Jesus dentro de uma manjedoura, animais como vacas e ovelhas, anjos, estrela de Belém, Pastores e os três Reis Magos.

Os animais e pastores representam o local onde Jesus nasceu, os anjos são responsáveis por anunciar a chegada de Jesus, a Estrela de Belém orientou os Reis Melquior, Baltazar e Gaspar para o local do nascimento.

Confira em nossa loja virtual os Presépios moldados pelas mãos de artistas brasileiros. 

 

Presépio Do Leonildo de Caruaru - PE