Como usar a moringa de barro pela primeira vez?

Ao escolher uma moringa de barro como sua nova aliada para se manter hidratado com estilo e tradição, você não só adquire um recipiente para água, mas leva para casa uma peça carregada de história e cultura brasileira. 

Entender a forma ideal de utilizar a moringa de barro pela primeira vez é essencial para garantir não só a longevidade da peça, mas também para desfrutar plenamente de suas qualidades.

Preparação inicial da sua moringa de barro

Antes de mais nada, é importante preparar a sua moringa para o uso. Comece lavando sua moringa, utilizando uma esponja macia, água e um pouco de detergente neutro. Evite o uso de abrasivos ou escovas metálicas que possam danificar a superfície. Enxágue bem para remover qualquer resíduo de sabão.

Cuidados essenciais antes do primeiro uso

Após a lavagem, é recomendável curar a moringa para melhorar sua capacidade de manter a água fresca e também para garantir que não haja gosto de barro na água. Para isso, mergulhe a moringa em um recipiente com água, de maneira que ela fique totalmente submersa, e deixe repousar por cerca de 12 horas. Após esse processo, encha a moringa com água limpa e ela estará pronta para o uso no cotidiano.

Criando um ambiente rústico e tradicional

Agora que sua moringa de barro está preparada, é hora de integrá-la ao seu espaço. Seja na mesa de cabeceira, na bancada da cozinha ou no seu local de trabalho, ela não só serve como um reservatório de água fresca, mas também como um elemento de decoração que remete ao artesanato brasileiro tradicional. Lembre-se: sempre que servir-se da água, utilize o copo que acompanha a moringa, que também é de barro e conserva a mesma temperatura da água.

A moringa como expressão da arte brasileira

Ao optar por uma moringa de barro feita à mão, você está apoiando o artesanato brasileiro e ajudando a manter viva uma tradição milenar. Muito mais do que um utensílio, cada moringa é uma obra de arte única, que carrega a identidade e os traços da região onde foi produzida, além de ser ecologicamente correta e saudável.

Manutenção e cuidados contínuos

Para que sua moringa de barro com copo permaneça sempre bonita e funcional, vale preencher a cada três dias, evitando deixar a água por tempo prolongado para que não haja acúmulo de limo ou algas. Limpe-a regularmente da mesma forma que foi feito na preparação inicial, e quando não estiver em uso, guarde-a em local fresco e arejado.

Conecte-se com a tradição do artesanato brasileiro

Enriqueça sua casa com uma peça que é parte viva da cultura brasileira. Usar uma moringa de barro pela primeira vez é um ato repleto de significado, um convite para se hidratar com elegância e tradição. E se você se encantou com a beleza e a funcionalidade deste item, convido-o a descobrir mais sobre o universo do artesanato nacional em nossa loja.

Visite a Loja Paiol

A Loja Paiol é referência em artesanato brasileiro, unindo mestres consagrados, novos artistas e povos indígenas em um só lugar. Desde 2007, somos reconhecidos como referência de artesanato representativo do Brasil. 

Venha conhecer nossa seleção cuidadosamente curada de moringas e outros produtos artesanais que irão agregar valor e autenticidade a qualquer ambiente. Visite nosso site para apreciar e adquirir peças que são verdadeiras expressões da cultural brasileira.

Como integrar objetos indígenas na decoração moderna?

A harmonia entre o modernismo e a cultura ancestral pode ser mais do que uma tendência dentro de casa. A incorporação de acessórios indígenas em ambientes contemporâneos é uma celebração da rica tapeçaria da nossa herança cultural e uma demonstração de apreço e respeito pela arte indígena. Vamos explorar como você pode realçar o visual do seu lar com essas preciosidades de enorme valor cultural e estético.

Compreendendo o valor cultural

Antes de mais nada, é primordial que entendamos o significado por trás dos objetos que escolhemos para decorar nossos espaços. O artesanato indígena não é só uma questão de estética, mas carrega consigo histórias, crenças e a sabedoria de povos nativos. É uma maneira de preservar e valorizar culturas que formam a base da identidade brasileira.

A arte de misturar tradição e modernidade

Ao integrar objetos de origem indígena na decoração, buscamos criar um ponto de diálogo entre as linhas limpas do design moderno e a organicidade das peças artesanais. Pequenos detalhes podem fazer a diferença, como a inclusão de um totem indígena em um canto estratégico da sala, criando um elo visual que chama atenção sem sobrecarregar o ambiente.

Texturas e materiais naturais

Aproveitando os materiais naturais como madeira, fibras e barro, que são comumente utilizados no artesanato nativo, adicionamos uma camada de autenticidade e conforto. Esses elementos trazem o calor da terra para dentro de nossos espaços, criando uma sensação acolhedora e única.

Cor e simbologia

Peças indígenas em cores vibrantes também podem oferecer um contraste aprazível quando colocadas contra o minimalismo monocromático presente em muitos designs modernos. Cada cor e símbolo nas artes indígenas tem um propósito e uma história; por isso, é essencial escolher com atenção e consciência.

Equilíbrio visual com respeito às origens

Respeitar a origem de cada obra de arte é fundamental. Assim, ao posicionar um objeto ou um totem indígena na sua casa, não é só uma questão de estética, mas também de empatia pela cultura que o criou. Valorize o artesão e seu trabalho dando-lhe o destaque merecido, mas sempre integrado de forma harmoniosa com o seu entorno.

Uma história em cada peça

Cada vez que optamos por incorporar um acessório indígena no nosso lar, estamos trazendo para dentro de casa não só um objeto decorativo, mas uma história, uma tradição e, o mais importante, uma parte viva da cultura de um povo. Essa é uma forma poderosa de criar diálogos e pontes entre diferentes tempos e estilos.

Único e autêntico

A autenticidade é o verdadeiro luxo dos nossos dias. Ao escolher peças de artesanato indígena, estamos nos conectando com essa busca pelo genuíno. Um objeto feito manualmente por um artesão indígena é uma peça única que traz consigo anos de tradição e habilidade que não podem ser replicados.

Se você está procurando uma maneira de revitalizar o seu espaço com arte que tenha significado e beleza atemporais, convido você a visitar o site da Loja Paiol

Estamos desde 2007 como referência de artesanato representativo. Conheça um mundo de possibilidades para enriquecer a sua decoração de forma respeitosa e refinada. Visite e se encante com as opções que oferecemos para você!

Como a xilogravura conta histórias do Nordeste: de J. Borges aos temas atuais

Em meio ao sertão vibrante e suas histórias multicoloridas, surge um elemento que encapsula a essência, a saga e a poesia do Nordeste: a xilogravura. Esta forma tradicional de arte permite um mergulho autêntico na cultura de uma região robusta e repleta de simbolismos. 

O enigma da xilogravura nordestina

A xilogravura nordestina é mais do que um mero processo de entalhar madeira; é uma linguagem visual que evoca o imaginário popular. Notável por sua capacidade de comunicar com simplicidade e profundidade, ela carrega em suas linhas um pouco da alma nordestina. Esse método secular hoje é reconhecido como uma das mais autênticas expressões da arte brasileira.

Xilogravuras J. Borges: narrativas em madeira

Ao falar de xilogravuras J. Borges, falamos de um nome que se tornou sinônimo da arte em questão. J. Borges é um mestre que com suas mãos habilidosas transcende a prática de gravar na madeira e escreve visualmente sobre a vida, os costumes e as lendas do Nordeste. Suas obras são verdadeiras crônicas, eternizando o folclore e o dia a dia de seu povo.

A técnica por trás do traço

Não é apenas a força do conteúdo que faz da xilogravura uma expressão tão marcante, mas também o domínio técnico evidente em cada peça. As gravações em relevo na madeira, posteriormente entintadas e prensadas sobre o papel, são a culminação de um processo meticuloso. Cada linha tem seu lugar e função na narrativa, e o resultado final não é nada menos que um espelho da riqueza cultural da região.

O sabor das histórias entalhadas

Um dos aspectos mais fascinantes da xilogravura é sua capacidade de contar histórias sem que uma única palavra seja escrita. Os cenários por ela representados transbordam com cenas do cotidiano, festas populares, figuras mitológicas e desafios enfrentados pelo homem nordestino. Essas gravuras falam — e seu idioma é universal, acessível a todos que se deixam levar por suas formas e sombras.

Interconexão cultural

As xilogravuras nordestinas, e em especial as de J. Borges, não são apenas uma janela para os costumes e tradições do Nordeste, mas também um elo de ligação entre pessoas de distintas origens. O poder evocativo desses trabalhos artísticos convida a uma reflexão sobre a diversidade e riqueza do patrimônio cultural brasileiro, além de inspirar novos artistas a continuar essa tradição.

Onde admirar e adquirir xilogravuras autênticas

Se após este passeio visual pelas histórias entalhadas do Nordeste você se sentiu inspirado a trazer um pouco dessa arte para sua vida, tenho uma sugestão. O Paiol é um espaço onde o artesanato brasileiro é celebrado e valorizado. Lá, você descobrirá uma cuidadosa seleção de peças oriundas de mestres consagrados, talentosos novos artistas e povos indígenas — todos unindo suas vozes em uma esplêndida narrativa artística.

O convite está feito: visite o site da Loja Paiol e envolva-se com a arte que tem muito a dizer. Desde 2007, o Paiol se estabelece como referência em artesanato representativo, mostrando ao mundo o que o Brasil tem de único e extraordinário. Testemunhe, por meio da xilogravura nordestina e de outras manifestações artesanais, as inúmeras histórias que este país tem para contar.

A história de São Francisco de Assis e sua influência no artesanato brasileiro

A vida de um dos mais populares santos católicos é relembrada todos os anos em 4 de outubro, data de sua morte, em 1224

Por Redação Casa e Jardim em: A história de São Francisco de Assis e sua influência no artesanato brasileiro | Artesanato | Casa e Jardim (globo.com)

07/10/2024 06h35  Atualizado há um dia

Leonildo, artesão pernambucano, representa um santo festivo, ao passo que a peça de Elizabeth Marques, do MS, segura uma pequena onça, ressaltando o título de padroeiro dos animais — Foto: Penellope Bianchi / Divulgação

No Brasil, país com o maior número de católicos do mundo, São Francisco de Assis é um dos santos mais representados na arte popular. Defensor dos mais vulneráveis e padroeiro dos animais, ele se tornou uma das principais figuras da história da Igreja Católica por abdicar da riqueza para dedicar a vida aos pobres. Sua existência é celebrada todos os anos em 4 de outubro, data de sua morte, em 1224.

“Embora ele seja um santo católico, por aqui foi se transformando em uma figura que transcende a religião, passando a provocar apreço e identificação por conta das representações que dialogam com a brasilidade”, comenta o curador Lucas Lassen, responsável pela Paiol, marca que atua com artesanato e arte popular brasileira e conta com mais de 20 modelos diferentes do santo.

As representações do santo no artesanato mesclam características tradicionais com elementos regionais da cultura popular brasileira. “Mesmo mantendo a típica túnica marrom, com uma corda amarrada à cintura e sandálias simples de couro, alguns artesãos e artistas, a partir de uma mesma referência, imprimem características que remetem ao bom-humor e à afetividade do brasileiro”, diz.

A artesã Alice, de São Paulo, usa técnica com palha, enquanto a mineira Neia traz o santo em um altar adornado com flores — Foto: Penellope Bianchi / Divulgação

São Francisco ganha adaptações a partir de técnicas e materiais distintos em diferentes regiões do país. O santo da artista Elizabeth Marques, do Mato Grosso do Sul, por exemplo, segura uma onça-pintada, animal típico do estado, em referência ao título de padroeiro dos animais.

Já o São Francisco do artesão pernambucano Leonildo carrega uma sanfona com as cores da bandeira do estado. No universo da ceramista alagoana Sil da Capela, ele está sentado debaixo de uma jaqueira, uma das marcas do trabalho da artista.

A história

Nascido entre 1181 e 1182 em Assis, na Itália, Giovanni di Pietro di Bernardoniera vem de uma família rica e influente na região. Filho de pai italiano e mãe francesa, acabou ganhando o apelido de Francesco (o francês), por conta das constantes viagens de negócios do pai a França dedicadas ao comércio de tecidos.

A vida abastada e distante dos problemas da época o fez crescer como um jovem conhecido por esbanjar dinheiro e ser cercado de luxos, ambição e a busca por poder e reconhecimento. Sem muito apreço pelos negócios da família e sem a intenção de seguir os passos do pai, por volta dos 20 anos, decidiu se tornar soldado para lutar em uma guerra interna de Assis contra a região da Perúgia.

Em busca de fama e grande glórias, acabou sendo capturado e preso por cerca de 1 ano, no qual definhou, passou fome, contraiu doenças e começou a refletir sobre a vida que tinha levado até então. Ao retornar a sua casa, tentou voltar à vida regada a festas e luxos, mas seu encantamento foi diminuindo ao poucos.

A arte popular brasileira tem diversas representações diferentes de São Francisco de Assis — Foto: Penellope Bianchi / Divulgação

Segundo diversos biógrafos, foi neste momento que ele começa a ter rompantes de caridade, doando dinheiro, roupas e até tecidos da empresa de seu pai aos pobres da região. Em uma de suas passagens mais conhecidas, ao encontrar um rapaz com lepra, embora sempre tenha tido uma aversão aos doentes, foi tomado por compaixão e acabou o beijando, o que mais tarde também o fez passar a fazer visitas regulares a hospitais e enfermos.

Segundo historiadores, o chamado para a servidão a Deus se deu por volta dos 25 anos, no momento em que ele rezava na Igreja de São Damião, em Assis, quando teria ouvido o crucifixo falar com ele, repetindo três vezes a frase: “Francisco, repara minha casa, pois olhas que está em ruínas”.

Essa experiência o fez vender tudo o que tinha e levar o dinheiro para o padre de São Damião, pedindo ainda permissão para viver com ele. Seu pai foi buscá-lo contrariado e disse que, se ele pretendia seguir com a decisão, deveria abdicar de sua herança. Francisco renunciou, então, à vida abastada e passou a se dedicar exclusivamente à religião, pedindo esmolas para obras de caridade.

O São Francisco de barro da ceramista alagoana Sil da Capela está sentado debaixo de uma jaqueira — Foto: Paiol / Divulgação

Após conseguir a atenção de boa parte da cidade para seus atos de renúncia de bens em prol da caridade, ele decidiu escrever um manuscrito sobre a nova ordem, que viria a se tornar a Ordem Franciscana, com pilares baseados no amor, na humildade, na castidade e na obediência aos ensinamentos religiosos.

Ao longo dos anos de peregrinação, passou a olhar também para a natureza e os animais como parte da obra divina, fazendo-o ficar conhecido por defender, inclusive, a presença de bichos nos cultos religiosos. Hoje, este é um dos motivos por ser consagrado como padroeiro dos animais.

O reconhecimento como santo foi feito pelo papa Gregório IX, em 1126, dois anos após a sua morte, trazendo ainda mais força para o seu legado, que se estendeu ao longo dos anos e fez, inclusive, o atual Papa Francisco escolher o seu nome em homenagem a São Francisco de Assis.

Por que as cerâmicas do Vale do Jequitinhonha são únicas?

Ao adentrarmos no universo do artesanato brasileiro, somos imediatamente envolvidos pela rica tapeçaria cultural que é tecida por mãos habilidosas de artesãos nacionais. E quando falamos sobre a cerâmica Vale do Jequitinhonha, estamos nos referindo a mais do que simples objetos decorativos ou utilitários: falamos de uma herança cultural cheia de vida, história e significado. Com uma tradição que atravessa gerações, a cerâmica dessa região mineira carrega em seu barro as marcas de um povo que esculpe suas memórias e sonhos.

Um mergulho na cultura e na história

O Vale do Jequitinhonha é uma área conhecida por sua vocação para a arte em cerâmica há séculos. O trabalho manual dos artesãos locais – sobretudo as mulheres, conhecidas como “noivas do barro” – é responsável pela produção de peças que são verdadeiras expressões de identidade e resistência cultural. 

Ao moldar uma jarra de cerâmica, o artesão não só dá forma a um recipiente para água ou flores, mas também consegue comunicar através da argila a vitalidade e a resiliência do seu povo.

O diferencial da cerâmica cascavel

Uma curiosidade interessante sobre a cerâmica produzida nesta região é a técnica conhecida como “cerâmica cascavel”, assim denominada devido ao som que as peças fazem, assemelhando-se ao chocalho da serpente. 

Esse som é resultado de pequenas pedras colocadas no interior das peças antes da queima no forno. Tal característica evidencia o quanto o artesanato local é permeado por um simbolismo rico e um toque de magia, que separa estas peças de qualquer outra cerâmica feita em outras partes do mundo.

Tradição que se adapta e evolui

A tradição da cerâmica Vale do Jequitinhonha conta com a força de um conhecimento que é passado de geração para geração, mas não fica estagnada no tempo. Há uma constante evolução tanto nas técnicas quanto nos designs, o que torna cada peça ainda mais especial. 

Os artesãos locais têm o desafio constante de se inspirarem em suas raízes culturais ao mesmo tempo que buscam inovações. Isso garante que o acervo de artesanato do Vale do Jequitinhonha seja sempre atual e relevante.

A arte que representa o Brasil

O Brasil é um país de enorme diversidade cultural, e o artesanato é uma das suas expressões mais autênticas. Uma jarra de cerâmica do Vale do Jequitinhonha, por exemplo, não é apenas uma peça de artesanato, é um ícone do Brasil rural, sincero e genuíno. Quando escolhemos apreciar e adquirir estas peças, apoiamos não apenas o artesão individual, mas também contribuímos para a preservação e continuidade de uma cultura viva, que tem muito a contar sobre a nossa nação.

Visite a Loja Paiol

Compreender a singularidade do artesanato do Vale do Jequitinhonha nos permite apreciar ainda mais a beleza e o valor das peças. Se você é um apreciador de objetos artesanais brasileiros e deseja ter em sua casa uma representação tangível da nossa rica tradição cultural, convidamos você a visitar o site da Loja Paiol

A Paiol é referência em artesanato brasileiro, unindo mestres consagrados, novos artistas e povos indígenas. Estamos desde 2007 como referência de artesanato representativo. Encontre peças que comunicam histórias e perpetuam o talento de um Brasil autêntico.

Descubra como cada vaso, escultura ou jarra de cerâmica portam a essência do nosso país e enriqueça seu ambiente com arte que tem alma. Não deixe de aproveitar essa oportunidade de conectar-se com a ancestralidade e a contemporaneidade do artesanato Vale do Jequitinhonha. 

Qual a importância da moringa de barro na cultura brasileira?

Quando falamos em objetos que simbolizam o artesanato brasileiro, a moringa de barro certamente ocupa um lugar de destaque. Este elemento não é apenas um objeto decorativo, ele carrega consigo um legado cultural riquíssimo, sendo uma verdadeira cápsula do tempo que nos transporta a um Brasil de modos rústicos e naturais. Mas o que torna a moringa de barro tão especial assim? Vamos mergulhar nessa tradição e descobrir!

O resgate histórico da moringa

Com uma estética que remete ao Brasil colonial, a moringa de barro com copo não é apenas um recipiente para armazenar água fresca. Ela é um pedaço da nossa memória, um resgate de um tempo onde a simplicidade ditava a funcionalidade. Usada em larga escala, a moringa era a solução encontrada por nossos antepassados para manter a água em temperatura agradável.

O barro como fonte de vida e arte

A moringa de barro é um exemplo primoroso da habilidade dos artesãos brasileiros em transformar uma matéria-prima simples em algo que agrega valor, beleza e utilidade. A argila, moldada e queimada, cria não só uma solução ecológica para armazenamento de líquidos, mas também uma peça de arte que fala muito sobre as mãos que a criaram e a cultura que ela representa.

Funcionalidade além da beleza

Para além de sua identidade cultural, a moringa com copo possui uma funcionalidade admirável. O barro, material poroso, permite que a água mantenha-se fresca, pois sua capacidade de “respirar” induz a evaporação que resfria o líquido no interior. Esse fenômeno, conhecido como resfriamento evaporativo, mostra que a moringa de barro não é apenas encantadora – ela é cientificamente eficiente.

A moringa e as raízes culturais

Não é raro encontrar moringa de barro adornando as casas pelo Brasil, especialmente aquelas que valorizam o retorno às raízes e a decoração com sabor de história. A moringa não é uma peça isolada; ela dialoga com um ambiente que respira brasilidade, remetendo às épocas onde a terra e o fogo eram os principais aliados dos criadores.

Moringa de barro: um ícone sustentável

Em tempos em que a sustentabilidade é cada vez mais essencial, a moringa de barro surge como uma alternativa ecológica poderosa. Optar por uma moringa, em vez de garrafas plásticas, é adotar um conceito ecológico tradicional, além de contribuir para um futuro mais verde e saudável.

Artesanato brasileiro na vida cotidiana

Incorporar a moringa ao seu dia a dia é um lembrete vivo da importância de preservar e valorizar nossas origens e tradições. Cada peça carrega consigo um portal para entender melhor uma cultura, seu povo e seu modo de vida. Ao trazer esse elemento para sua rotina, você está fazendo mais do que uma escolha decorativa; está afirmando uma identidade.

E, você, apreciador das belezas e histórias por trás do artesanato brasileiro, não poderia deixar de conhecer a Loja Paiol. A Paiol é referência em artesanato brasileiro, unindo mestres consagrados, novos artistas e povos indígenas. Com carinho e dedicação, mantemos desde 2007 um catálogo de artesanato que não só representa, mas também celebra a diversidade e riqueza de nosso país. Visite nosso site e encontre a moringa que mais fala ao seu coração e à sua história!

Qual o significado das peças de artesanato indígena? Cultura e história nas suas mãos

Quando abordamos o tema do artesanato indígena, estamos nos deliciando em um mar de símbolos e significados que transcendem simples adornos ou objetos de decoração. 

Cada peça carrega em si a essência de um povo, suas crenças, sua conexão com a natureza e sua narrativa histórica ancestral.

A arte dos acessórios indígenas

Os acessórios indígenas são, talvez, a mais visível expressão dessa rica cultura. Cada colar, cada pulseira indígena, cada brinco, criados a partir de materiais retirados do seio da terra, falam sobre a identidade de quem os usa. 

O uso de sementes, madeiras, pedras e fibras não é aleatório; para os povos originários, estes são elementos cheios de vida e poder.

Uma simples pulseira indígena, por exemplo, pode revelar a tribo do artesão, os mitos do seu povo, ou mesmo servir como proteção espiritual ao portador. Em uma era de consciência globalizada, escolher um acessório indígena vai além do estético – é uma forma de respeitar e propagar a importância da diversidade cultural.

O mistério dos totens

Em se tratando de artesanato representativo, poucas peças são tão icônicas quanto o totem indígena. Além de objeto decorativo, o totem é carregado de simbolismo. 

Retratando animais, elementos da natureza ou antepassados, o totem é um registro sagrado das histórias e dos ensinamentos do povo que o esculpiu. Ele é um eixo que une o céu à terra, o espiritual ao material, o passado ao presente.

Em cada figura, cada curva e cada cor do totem indígena, há um capítulo da sabedoria milenar desses povos. É o artesanato narrando uma história que resiste ao tempo, presenteando-nos com conhecimentos que são verdadeiras heranças da humanidade.

Conexão cultural através do artesanato

O fascínio pelo artesanato indígena colocou no mapa criativos que se dedicam a perpetuar e divulgar essa arte única. 

A arte indígena brasileira é um patrimônio imaterial que, felizmente, tem encontrado espaço em diferentes esferas sociais, permitindo que mais pessoas se conectem com a ancestralidade e a sabedoria desses povos.

Seja pela vivacidade de seus tecidos, pela unicidade de suas pinturas ou pela profunda espiritualidade de seus adornos, o artesanato indígena é uma demonstração de resistência cultural. É um convite para fazermos parte de um legado enriquecedor, aprendendo e divulgando a importância deste trabalho meticuloso e cheio de significado.

No contexto atual, essas peças também reforçam a importância da sustentabilidade. A valorização dos materiais naturais e o respeito ao meio ambiente estão no cerne da criação indígena, pontuando uma lição essencial para o presente e o futuro de nossa relação com o planeta.

A arte que une povos

Em cada ponto, trama, ou escultura, há uma intercessão de mundos, a comunhão de tempos distintos e a celebração da vida. Não se trata apenas de possuir um objeto decorativo, mas de ter parte em uma cosmovisão rica e eterna.

Neste espírito de comunhão e troca, convidamos vocês para visitarem o site da loja Paiol, onde juntamos o trabalho de mestres consagrados, novos artistas e povos indígenas. 

Desde 2007, a Paiol segue como referência em artesanato brasileiro representativo, unindo tradição, modernidade e os valores que nos fazem genuinamente humanos. Venham descobrir, apreciar e levar para casa uma parte inestimável da cultura e história do nosso país.

Pequenos negócios dão cara nova à Galeria Metrópole

Ju Amorim faz parte da nova geração de empresários que transformaram o edifício, que antes abrigava agências de turismo e restaurantes, em um polo de arte, design e decoração

Mariana Missiaggia,
02/Set/2024 em: Diário do Comércio (dcomercio.com.br)

Dos muitos movimentos de revitalização que acontecem no Centro de São Paulo, alguns já estão consolidados e deram novo fôlego à região. Na República, a Praça Dom José Gaspar vive há algum tempo essa retomada com os festivais e a programação da Biblioteca Mário de Andrade, novos negócios, como o bar Gaspar, e todo o vigor da Galeria Metrópole.

Entre peças assinadas por designers, lojas de vinho, restaurantes regionais e livrarias, a Metrópole ganhou um novo público nos últimos dois anos e passou a ser frequentada por gente jovem e descolada, após enfrentar uma série de fechamentos acentuada pela pandemia.

Vivendo uma nova fase e com mais de 80% das lojas ocupadas, o endereço é agora reconhecido como polo de arte, design e decoração, além de contar com boas opções gastronômicas, que fogem do tradicional, como o Gatcha Cafe.

Juliana Amorim é uma das responsáveis por ter dado essa perspectiva mais contemporânea à Galeria. Em 2021, quando o edifício apresentava uma desocupação considerável, a designer apostou em um ambiente colorido, com placas neon e cheiro de incenso, para vender seus vasos, bancos e outros objetos pintados à mão.

Apaixonada pelo Centro, Juliana começou sua marca – a Ju Amora – no bairro de Perdizes, mas sempre esteve atenta a oportunidades na região da Galeria Metrópole. Durante a pandemia, o cenário de abandono, as muitas lojas fechadas e a pouca circulação de pessoas não pareciam favoráveis à abertura de um novo negócio.

Mesmo assim, atraída por valores de locação menores, pelo potencial de uma arquitetura inspiradora e o rico patrimônio modernista daquela região, decidiu apostar na vocação criativa do Centro.

“Me atraí por essa veia cultural e por admirar outros negócios que têm tudo a ver com o que o Centro transmite. Aqui no Centro fazemos conexões com diferentes mundos e ampliamos o acesso para as pessoas conhecerem melhor o que é produzido na cidade”, diz. 

Na mesma leva, o designer de mobiliário Bruno Niz abriu as portas do Estúdio Niz, que vende mobiliário de perfil minimalista. Ao lado de Juliana e outros empreendedores, Bruno movimenta uma série de iniciativas, como a feira Jardim Secreto, que ocorre mensalmente no prédio. O intuito é dar maior visibilidade à galeria e requalificar seu entorno como espaço cultural e de conexão com quem passa por ali.

Um ideal comum entre os que empreendem na área, como Paulo Alves, designer que ocupa a Galeria Zarvos, logo à frente da Metrópole, e que há anos se empenha em atrair colegas para o Centro. É de Paulo, por exemplo, a iniciativa de colocar a Design Week DW! em espaços do Copan e das galerias Zarvos e Metrópoles, assim como outras exposições e eventos sobre arquitetura, arte e urbanismo.

Lucas Lassen é outro empresário que foi seduzido pelo endereço. Há pouco mais de um ano, ele escolheu a Metrópole para abrir a terceira unidade da Paiol, sua loja de artesanato brasileiro inaugurada há 15 anos e que tenta desmistificar a ideia de que esse tipo de arte é elitizado. Lucas mantém a sua unidade principal na rua Fradique Coutinho, em Pinheiros, além de outra loja no shopping Center 3, na avenida Paulista. 

ÍCONE MODERNISTA

Projetada entre os anos 1950 e 1960 por Gian Carlo Gasperini e Salvador Candia, a Galeria Metrópole é um ícone da arquitetura modernista e por anos foi reduto da elite paulistana. A arquitetura do edifício foi pensada para permitir a continuidade da rua para o interior do prédio, numa espécie de convite ao pedestre, atuando como extensão da praça Dom José Gaspar.

Publicações da época destacavam o caráter inovador do edifício comercial, que oferecia um espaço interno que é continuação do externo, além de algo inédito para os padrões da época – um funcionamento vertical baseado em 14 escadas rolantes. Atributos que o colocam como precursor de muitos dos atuais shopping centers da cidade.

Entretanto, de centro comercial de luxo nos anos 1960, a Metrópole passou por um declínio a partir do final da década de 1970, quando suas lojas padronizadas deixaram de ser competitivas frente a um mercado que já demonstrava certa diferenciação. O aumento da violência na região e a criação de novos bairros de luxo também contribuíram para o esvaziamento da galeria.

Na década de 1980, com a revitalização da Praça Dom José Gaspar, o complexo ganhou algum fôlego e passou a abrigar muitas agências de turismo, lojas de conserto, restaurantes no térreo e uma casa noturna. O local ainda era muito frequentado, especialmente, por quem trabalhava na região e o utilizava como praça de alimentação na hora do almoço.

Até que vieram os anos de pandemia e, com eles, o fechamento de muitos espaços comerciais, fazendo o complexo ganhar aspecto de um lugar abandonado.

ECONOMIA CRIATIVA EM ALTA

Cercado por prédios históricos e com boa localização, restam poucas unidades disponíveis para lojistas na Galeria Metrópole, em divisões de cerca de 50 metros quadrados e alugueis, em média, de R$ 3,5 mil.

Editoras e livrarias também encontraram espaço para operar na Metrópole, com uma seleção de livros que agrada ao público principal que habita por lá – arquitetos, fotógrafos, designers e interessados em arte em geral. A IP Livros Usados é uma das que funciona no local com uma seleção de livros sobre os assuntos favoritos desse público.

Há pouco mais de um ano, a Sobinfluencia Edições funciona como livraria e também um espaço de encontros de formação política, movimentos autônomos e arte independente. A loja mais nova no local é do Instituto Socioambiental (ISA), organização que defende os direitos dos povos indígenas e exibe uma seleção de cerâmicas, cestarias e acessórios produzidos por diversas etnias.

Não muito longe dali, o movimento de resgate da Metrópole parece se repetir no Condomínio Edifício e Galeria Califórnia, que interliga a rua Barão de Itapetininga com a Praça Dom José de Barros, projetado pelos arquitetos Oscar Niemeyer e Carlos Lemos.

Assim como a Metrópole, o condomínio também experimenta uma radical mudança no perfil de seus ocupantes. Tradicionais no local, os escritórios de advocacia passaram a dividir espaço com lojas de artesanato e estúdios de artistas visuais que se transferiram para lá.

A arquitetura, o tamanho generoso dos apartamentos e até a luminosidade da região fazem com que o endereço se adapte perfeitamente às atividades dos vinte ateliês que hoje atendem no local.

IMAGENS: divulgação

Xilogravuras: o legado da cultura nordestina

O toque das mãos, o pulsar da cultura e a expressão de uma região efervescente. Isso tudo se encontra nas linhas e relevos de uma xilogravura, arte que transcende o simples ofício para se tornar um ícone cultural. 

Hoje, vamos celebrar e desvendar as profundezas deste legado que é a cara do Nordeste do Brasil, enriquecendo nossa percepção sobre essa técnica tradicional e os tesouros que ela oferece.

A arte popular em madeira

A xilogravura é uma técnica milenar de impressão onde, inicialmente, uma imagem é cuidadosamente entalhada em relevo numa placa de madeira. 

Esta processualidade artesanal, permeada de dedicação e criatividade, encontra no Nordeste brasileiro um cenário pujante. É onde se misturam folclore e realidade, criando obras que retratam cenas cotidianas, religiosidade e a fauna e flora de maneira singular, repletas de simbolismo e expressividade.

Xilogravura de cordel: narrativas visuais

A xilogravura de cordel, por sua vez, eleva a gravura em madeira a outro patamar ao vinculá-la diretamente à literatura de folhetos. 

Nesses pequenos livretos, histórias são narradas em versos, onde a capa, ornada pela xilogravura, convida o leitor ao universo lúdico e imaginativo da narrativa. No toque das páginas, sentimos a história, enquanto nossos olhos dançam pelas linhas gravadas, repletas de história e tradição.

Ícones da Xilogravura: J. Borges

José Francisco Borges, artisticamente conhecido como J. Borges, foi um artista, cordelista e poeta brasileiro, reconhecido como um dos mais renomados xilógrafos de Pernambuco. Nascido em 20/12/1935, em Bezerros, Pernambuco, e falecido em 26/07/ 2024, na mesma cidade, J. Borges deixou um legado imensurável para a cultura brasileira.

J. Borges destacou-se pela maestria na xilogravura, uma técnica que ele utilizava para retratar com alma e vivacidade a vida e a cultura nordestina. Suas obras, marcadas por um olhar profundo e ferramentas simples, criaram um diálogo artístico poderoso que ultrapassou fronteiras regionais e alcançou reconhecimento internacional. 

O cordel mais famoso de J. Borges, ‘A Chegada da Prostituta no Céu’, publicado em 1976, vendeu mais de 100 mil exemplares.

J. Borges produziu 314 folhetos de cordel e inúmeras xilogravuras, expostas em museus como o Louvre e a Biblioteca do Congresso dos EUA. Desde os anos 1990, divide seu tempo entre Bezerros e o mundo, ministrando oficinas em mais de vinte países. 

Comparado a Picasso pelo New York Times, ilustrou obras de autores renomados como Eduardo Galeano e José Saramago. Único brasileiro no Calendário da ONU (2002), recebeu prêmios como a medalha de honra da Fundação Joaquim Nabuco e a Comenda Ordem do Mérito Cultural.

O processo tradicional

Ao pensar na xilogravura, imaginamos o artesão a entalhar cuidadosamente a madeira, extraindo dela, imagens que falam. 

A escolha da madeira, o desenho a lápis, o cuidado com os golpes do formão e o arranque preciso das farpas de madeira: cada etapa é uma declaração de amor à arte responsável por produzir cada cópia única e especial, preservando a essência de uma técnica que é tão atemporal quanto fascinante.

O décor e a moda se encontram na xilogravura

E não pense que a xilogravura se limita à tradição literária. Hoje, essa forma de expressão encontrou espaço na decoração de interiores, no design de moda e até mesmo em acessórios, provando sua versatilidade e a habilidade de se reinventar. 

Quadros, estampas de roupas, bolsas e até joias se tornaram meios onde esses traços rústicos e, ao mesmo tempo, refinados, ganham vida e conectam o moderno ao tradicional.

Para vocês, apreciadores de objetos que contam histórias e emanam a essência de seus criadores, as xilogravuras são uma abordagem profundamente autêntica do artesanato brasileiro. 

Cada peça é uma jornada pela riqueza cultural e pela paleta sensorial do Nordeste, uma oportunidade única de trazer um pedacinho dessa rica tapeçaria para dentro do seu lar ou guarda-roupa.

Convido-as a explorarem mais sobre esse universo fascinante e a descobrir peças que são verdadeiras relíquias culturais. 

Visite o site da loja Paiol, onde você encontrará um vasto leque de xilogravura de cordel, peças de J Borges xilogravura e outras obras que celebram o melhor do artesanato brasileiro.

A Paiol é referência em artesanato brasileiro, unindo mestres consagrados, novos artistas e povos indígenas. Desde 2007, somos sinônimos de artesanato representativo, celebrando a diversidade e o talento nacional. Não perca a chance de se conectar com essa arte que tem tanto a dizer sobre nós.

Descobrindo o vale do Jequitinhonha através do artesanato

Mergulhar nas raízes artísticas e nas singularidades do Vale Jequitinhonha é, antes de tudo, um convite para apreciar uma das expressões mais autênticas da cultura nacional. 

Hoje, queremos apresentar a vocês uma jornada por entre as curvas da argila e os contornos da identidade mineira, onde cada peça traduz não apenas uma história, mas a essência viva de uma terra repleta de cores e tradições.

A expressão viva na argila do Jequitinhonha–MG

Em uma viagem para Minas Gerais, descobre-se que a cerâmica Vale do Jequitinhonha transcende seu papel enquanto objeto. Ela é a narrativa de uma comunidade, a voz das mulheres que moldam a vida na mesma intensidade que moldam seus barros. 

Ao contemplar cada peça, você entra em contato com séculos de uma habilidade passada de geração a geração, onde mãos habilidosas transformam a matéria-prima em arte.

O artesanato como espelho cultural

É ao vislumbrar as cerâmicas e os artesanatos que você vê refletida a alma do Vale Jequitinhonha. A geografia árida e as condições muitas vezes adversas serviram de cenário para a criação de peças que são verdadeiros testemunhos de resistência cultural. 

Do utilitário ao decorativo, do lazer à sobrevivência, cada vaso, boneca, e escultura contam parte da saga e do espírito resiliente do povo mineiro.

Uma palette de identidades

Entender a variedade de estilos dentro da cerâmica Vale do Jequitinhonha é perceber que cada artesão imprime sua assinatura, seu toque pessoal que conversa com as tradições. Não raro, figuras humanas, animais e cenas cotidianas ganham vida nas peças, pintadas com cores vivas ou mesmo preservando a simplicidade elegante do barro cozido.

O inconfundível estilo genial do Jequitinhonha

A riqueza do artesanato do Vale Jequitinhonha é tão vasta que se tornou um símbolo reconhecido país afora. 

Dons de criar, de inventar, de sonhar e de contar histórias permeiam a compleição de cada artefato. Quando você leva para casa uma dessas obras, está adquirindo muito mais do que um item decorativo; está trazendo um pedacinho da história e da cultura de Jequitinhonha MG.

Inovação na tradição

Apaixonando-se pelo artesanato mineiro, você também será testemunha de como a tradição se reinventa. Novos artistas se juntam aos mestres consagrados, infundindo suas visões contemporâneas sem perder o elo com a ancestralidade que os constitui. É uma dança harmoniosa entre o velho e o novo, o clássico e o inovador.

Se a busca por autenticidade em sua casa ou como forma de presente para alguém especial faz seus olhos brilharem, um objeto artesanal de Jequitinhonha é uma escolha certeira. Ao mesmo tempo, em que conquista olhares, ele dialoga silenciosamente sobre suas origens, falando de um Brasil profundo e genuíno.

Convidamos vocês, que nutrem esse apreço pelo trabalho feito à mão e que preza por ter em seus espaces um toque da autêntica cultura brasileira, a visitar o site da loja Paiol

A Paiol é referência em artesanato brasileiro, unindo mestres consagrados, novos artistas e povos indígenas. Caminhamos desde 2007 na missão de ser uma referência de artesanato representativo, e nosso catálogo reflete esta cuidadosa seleção que transformará sua forma de ver e sentir o artesanato.

Nós, da loja Paiol, convidamos você a explorar mais profundamente a beleza e a riqueza do Vale do Jequitinhonha. 

A arte daqui não apenas enfeita, ela conversa, ela ensina e, sobretudo, nos conecta com histórias que merecem ser preservadas e celebradas. Visite-nos e seja parte desta jornada encantadora pelo melhor do artesanato nacional.